Votado como o jogo mais aguardado em 2018, Cyberpunk 2077 promete trazer uma experiencia futurística e mostrando a vida no universo do jogo nua e crua…literalmente. Em um futuro distópico onde homem e máquina são híbridos, Night City é uma metrópole gigantesca que abrange desde mega corporações até o crime organizado comandado por chefes do submundo urbano. O jogador incorpora um(a) mercenário(a) acompanhado(a) por Jackie, seu…”colega” de trabalho.
O jogo se trata de um FPS RPG, onde as escolhas do jogador influenciam não somente a história e acontecimentos, como também a forma que personagens te tratam e acontecimentos aleatórios ao longo do jogo. Vai ser possível andar, correr, atirar, trocar de armas, utilizar poderes em forma de químicos ou mecanismos, dentre outras ações. Habilidades secundárias como Engenharia e Hacking permitem que o jogador lide com máquinas e circuitos para ajuda-lo em seu progresso. Para não se limitar à tiroteios e negociações, Cyberpunk 2077 envolve diversos fatores de estratégia e customização, como armadilhas, upgrades e mods nas armas e no personagem. O jogador terá uma liberdade criativa enorme na hora dos combates, podendo hackear o sistema neural sintético de inimigos, deixando-os mais vulneráveis, coletar informações e equipamentos deles, performar movimentos de parkour e diferentes estilos de combate misturando corpo-a-corpo e armas de fogo de forma brilhante e fluída.
Seu personagem será altamente customizável, desde sexo, corpo, cabelo e cores, até implementos tecnológicos e roupas(que por sua vez afetam sua reputação com gangues e grupos pelo jogo). E como é o pessoal da Projekt RED, eles só não tem menos pudor que a Rockstar, ou seja: Nudez explícita, palavrões, xingamentos e nenhum tipo de moralismo dentro do jogo. Não esperaria nada menos do que isso vindo da empresa que desenvolveu The Witcher.
Night City é um lugar fantástico, o visual Cyberpunk foi integrado com maestria e perfeição em ambientes completamente opostos. Vamos de subúrbios onde a tecnologia é aplicada de forma mais grosseira e improvisada, com máquinas feitas com partes de sucata ou híbridas de peças diferentes, locais sujos e povoados com todo tipo de pessoa, e até mesmo moradores de rua tem modificações cibernéticas. Locais mal iluminados, suspeitos, tomados por gangues e chefes do crime completam a ambientação suburbana das partes mais distópicas da cidade, mas sem perder a essência principal, bandeiras, adesivos de propaganda, cabeamento irregular, sujeira, lixo poluição visual completam o feeling de cidade grande, com toda sua movimentação, pessoas andando pra lá e pra cá, outros discutindo, vendedores ambulantes, prostitutas, aproveitadores, ladrões e todo tipo de personalidade que se encontra na rua. Enquanto isso, no panteão dos bem abastados, temos uma realidade totalmente diferente, onde o visual é limpo e organizado, minimalista e adepto do “menos é mais”. Barões corporativos e “donos” da cidade sempre servidos por acompanhantes e meretrizes mostram o quanto a arte imita a realidade, até mesmo em sua disparidade entre classes sociais.
Independente do lugar, a adição tecnológica é aplicada com o balanço perfeito entre sutileza e agressividade, tanto que quando você sai da tela, parece que vai dobrar a esquina e o que aconteceu no game vai estar acontecendo do seu lado.
A narrativa do jogo por se tratar de um RPG se desdobra conforme o jogador progride, e as ações, assim como em The Witcher, interferem(e muito) no futuro do seu personagem e dos outros ao seu redor. Vai ser possível negociar com mega corporações, chefes do crime, gangues, e resolver conflitos de diversas formas diferentes, envolvendo combate ou não.
Algo que chamou nossa atenção é que apesar de ser um universo colossal numa casca de noz, é tudo explicado. Literalmente. Tudo. Explicado. Cada mapa, região, personagem, veículo, upgrade, arma, habilidade ou mecanismo tem uma explicação do funcionamento e do porque de ser daquele jeito. As missões principais logo de início já mostram que corrupção e poder andam de mãos dadas em Night City, e você vai ter pleno controle de como vai se envolver. Não quer se envolver com gangues, só cravar todos os criminosos no tiro? Vá em frente. Quer ser uma víbora traiçoeira que joga como agente duplo? Se joga. Quer fazer parte de uma mega corporação e ficar do lado dos poderosos? Tá liberado também.
O jogo aparenta ser recheado de missões secundárias, com extensões e consequências em níveis variados, e se a Projekt RED manter o mesmo passo que teve em The Witcher 3, teremos centenas de horas de campanha.
Em outras palavras: Ratos de ‘lore’, uni-vos! Temos um banquete em mãos.
A data de lançamento oficial ainda não foi divulgada, porém estima-se que vai ser lançado entre 2019 e 2020. Até lá se não tem um console ou PC para rodar o game, eu sugiro economizar e comprar um.
Abaixo o vídeo oficial dos primeiros 48 min de gameplay mostrado na E3 2018, e o link do site oficial!
Boa noite, e boa sorte!